sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pérolas da sexta

Pra quem não me conhece: tudo olá, pessoal? meu nome é Iramaya e eu sou uma pessoa sem unha. Minha unha consegue ser menor do que a de uma criança de 5 anos, creia. Mas comigo rola uma aceitação muito grande, sabe? Só não me sinto muito bem com ato de roer a unha involuntariamente quando estou tensa/insegura/nervosa (o que acontece sempre), porque enfim, é um vício feio, acima de tudo. Mas acho unha naturalmente curta uma praticidade só (ok, isso é costume). Mas acontece que a minha passa dos limites. E isso é engraçado porque eu adoro esmaltes! Não me coloque esmaltes na minha frente que eu saio comprando. Daí ontem resolvi comprar umas unhas postiças pra ver se minhas unhas descansam um poquinho dos meus maus tratos.

(Desculpem a foto, se não tem namorado que tire foto pra mim, eu tiro só com minha mão de parkinson. Além de que o blogspot é um destruidor de imagens, né? enfim)

A sensação tá estranhíssima, não sei pegar em nada direito e fico o tempo inteiro agoniada, mas né. Então, comprei as famosas postiças, comprei esse esmaltinho da hits que adorei, por sinal (a cor tá totalmente distorçida na foto, mas é a cor sorvete da hits, sorvete esse que parece mais um iogurte), e fiquei um tempão na loja encantada só vendo as embalagens retrô de grampos de cabelo que, convenhamos, são maravilhosas:
Fui pro salão. Como a maioria das mulheres tem conhecimento, salão de beleza é um verdadeiro armazém de burburinhos e conversinhas pé-de-chinelo. Cheguei lá e a manchete era: "passou na televisão uma mãe que tentou suicídio porque descobriu que seu filho era gay". Não passou cinco minutos e estava eu lá, botando unhas de plástico e afogada em discursos homofóbicos pra tudo que é lado, fundamentalismos, chacotas e todo aquele blábláblá. Interessante porque um dia antes tinha visto a ultima edição da Trip que fala justamente sobre a intolerância (véa de guerra): racismo, homofobia, xenofobia, preconceito de classe, localismo, por que ainda se tolera tudo isso? e aí eu me lembrei que realmente ainda existe tudo isso, né? me dá uma canseira... fiquei respirando fundo, cantando e concentrando na unha.

E é isso. Vou falar é coisa com coisa, mas meu dia de ontem terminou eu, arthur e os amigos comendo pipoca karintó no boteco do ferro de engomar, tomando um cabernet sauvignon e conversando lorotas. É sempre bom.

1 comentários:

Marília Cacho disse...

"meu dia de ontem terminou eu, arthur e os amigos comendo pipoca karintó no boteco do ferro de engomar, tomando um cabernet sauvignon e conversando lorotas" E COM UNHAS COMPRIDAS :P

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